
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
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domingo, 20 de dezembro de 2009
The Temper Trap - Sweet Desposition
"a moment, a love
a dream, a laugh
a kiss, a cry
our rights, our wrongs
a moment, a love
a dream, a laugh
a moment, a love
a dream, a laugh"
The Temper Trap - Sweet Desposition
Não tenho palavras para descrever o sentimento que senti ao ouvir esta musica , foi amor á primeira...... sim eu consigo dizer amo-te, através de uma musica, gosto muito de ti, sinto-me bem, estou a sorrir, estou a sonhar, estou a dançar, estou a chorar, estou a pensar, estou a sentir, estou apaixonado, movo-me por gestos suaves, sensações visuais criam conforto de me imaginar levantar voo nos teus olhos, um desejo que não para de crescer, e me corta a respiração, fazes-me bem e quero que nunca me faltes, um momento, um amor, um sonho um sorriso, um beijo, uma lágrima, os nossos acertos, os nossos erros, esperara aí por mim, estou a chegar.....
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Memorial do Amor

"Foi um desgosto de amor..." ouvi uma voz exclamando.
(Esta história é real, e baseada numa prespicaz observação da realidade que me rodeia)

CHAGA
Foi como entrar
Foi como arder
Para ti nem foi viver
Foi mudar o mundo
Sem pensar em mim
Mas o tempo até passou
E és o que ele me ensinou
Uma chaga pra lembrar que há um fim
Diz sem querer poupar meu corpo
Eu já não sei quem te abraçou
Diz que eu não senti teu corpo sobre o meu
Quando eu cair
Eu espero ao menos que olhes para trás
Diz que não te afastas de algo que é também teu
Não vai haver um novo amor
Tão capaz e tão maior
Para mim será melhor assim
Vê como eu quero
E vou tentar
Sem matar o nosso amor
Não achar que o mundo é feito para nós
Foi como entrar
Foi como arder
Para ti nem foi viver
Foi mudar o mundo
Sem pensar em mim
Mas o tempo até passou
E és o que ele me ensinou
Uma chaga pra lembrar que há um fim
Letra: Manel Cruz/Musica: Peixe
terça-feira, 1 de setembro de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
A musica na minha vida....
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Avó
Hoje que toda a tristeza do mundo se concentra em mim, quero ficar infinitamente triste, deste-me o ser, deste-me o meu mundo, sou barro doçemente esculpido por ti,
sinto-me perdido, e cada vez mais a vida passa por mim a uma velocidade vertiginosa, sem eu poder fazer nada, come se uma parte de mim estivesse convencida de que tudo que fiz basta...
Quero que os rios sequem e o mar se escoe, que todas as florestas ardam, que todas as pontes que nos unem caiam, quero que o mundo perca a côr, quero fechar os olhos e ficar a olhar o vazio para sempre, até que as lágrimas me escorram.
Todos os dias na vivacidade da tua rotina, como se nada se tivesse passado...
Sinto que perdi o mundo, desejo ter-te de volta o mais próximo daquilo que éras...
Estou a perder os meus alicerces, não vás ainda porque tenho medo amor que as minhas bases não estejam ainda suficientemente fortes para passar sem ti, dá-me um sinal, mostra-me onde irei buscar as forças para aguentar a tua perda, ainda não te perdi, não desisti de ti....
AMO-TE AMO-TE AMO-TE AMO-TE, bem sabes a dificuldade que sempre tive em dizer esta palavra, sabes que é tão valiosa... quando estava alí sozinho contigo e as lágrimas me escorreram ao ver-te tão diferente, os beijos que te dei ainda te levaram a reagir
Acorda por favor, diz o meu nome, dá-me mais algum tempo, pede mais algum tempo ao teu Deus, porque caso contrário não sei se me aguento... nenhum outro neto aprendeu tanto contigo e com o avô, quanto eu, adoro-vos, amar-vos-ei eternamente....
Agora vou vaguear, deambular, quedar-me num banco de jardim pela noite dentro, tendo-te constantemente no pensamento, tenho muito para chorar...
Avó amo-te, perdoa-me...
domingo, 5 de julho de 2009
Esquissos do passado...

Antes... muito antes, de perceberes que existias, pensaste que todos eram iguais a ti, do mesmo género, do mesmo sexo, não havia diferenças, nem indiferenças, juntos formava-mos uma única impressão digital, qual código genético qual X&Y.
As moléculas que conhecía-mos, eram as quandidades enormes de Legos com que contruía-mos majistosos castelos de nada, e ao fim do dia quando chegava-mos ao fundo do beco, os nossos dedos desenterlaçavam-se, num até já que demorava uma eternidade...
Todos os dias o mundo inteiro para descobrir, "sei de um quintal onde há uma cerejeira carregada", num ápice pulámos cercas, saltámos muros como se não houvesse amanhã, nem mesmo a imponente muralha da China nos poderia deter...
Sentados e encostados no sopé daquela montanha a que chamavam árvore, acabámos por adormecer no conforto da sua sombra...
Acordá-mos com a brisa fria do fim da tarde, fomos caminhando por entre os campos de aveia que se estendiam num verde imenso que se erguia ao nível dos nossos olhos...

Quando saímos daquele mar verde, deparámo-nos com um velho casébre abandonado, onde trepadeiras milenares se alimentavam em formas esculpidas pelo martírio da solidão,
um cenário horrendo que me impediu de avançar, fiquei estático, tinha acabado de conhecer o medo em mim, senti o teu peito avolumar-se num impulso de coragem, quiseste entrar, correste tão rápido que fiquei sem reacçao, apenas vi o teu vestido branco ser engolido pela escuridão que estava para lá daquela porta... a mesma escuridao que eu temia, era cada vaz mais fim de tarde e o sol começava a fraquejar.
O silêncio de não te ter a meu lado, e o cantar agitado dos pássaros, fez-me avançar como se te fosse salvar, chamei não respondeste, ao passar o limiar da porta vi-te postrada... de medo, a flôr colorida que trazias na mão perdeu-se no chão do casébre por entre as folhas secas e estaladiças trazidas pelo vento.
Absorvi parte do vazio que te prenchia, naquele dia as emoções foram diferentes, naquele dia as emoções deixaram de ser adolescentes, pois tínha-mos encontrado a raíz do medo...
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Um Lugar que me diz muito...
TIAGO BETTENCOURT
o lugar
Já é noite e o frio
Está em tudo que se vê
Lá fora ninguém sabe
Que por dentro há vazio
Porque em todos há um espaço
Que por medo não cedeu
Onde a ilusão se esquece
Do que o medo não previu
Já é noite e o chão
É mais terra p'ra nascer
A água vai escorrendo
Entre as mãos a percorrer
Todo o espaço entre a sombra
Entre o espaço que restou
Para refazer a vida
No que o medo não matou
Mas onde tudo morre tudo pode renascer
Em ti vejo o tempo que passou
Vejo o sangue que correu
Vejo a força que moveu
Quando tudo parou em ti
A tempestade que não há em ti
Arrastando para o teu lugar
E é em ti que vou ficar
Já é dia e a sombra
Está em tudo o que se ve
Lá fora ninguém sabe
O que a luz pode fazer
Porque a noite foi tão fria
Que não soube acordar
A noite foi tão dura
E difícil de sarar
Mas onde tudo morre tudo pode renascer
Em ti vejo o tempo que passou
Vejo o sangue que correu
Vejo a força que moveu
Quando tudo parou em ti
A tempestade que não há em ti
Arrastando para o teu lugar
E é em ti que vou ficar
Mas eu descobri a casa onde posso adormecer
Eu já desvendei o mundo e o tempo de perder
Aqui tudo é mais forte e há mais cor no céu maior
Aqui tudo é tão novo tudo pode ser amor
Mas onde tudo morre tudo volta a nascer
Em ti vejo o tempo que passou
Vejo o sangue que correu
Vejo a força que moveu
Quando tudo parou em ti
A tempestade que não há em ti
Arrastando para o teu lugar
E é em ti que vou ficar
Já é dia e a luz
Está em tudo o que se vê
Cá dentro não se ouve
O que lá fora faz chover
Na cidade que há em ti
Encontrei o meu lugar
É em ti que vou ficar.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Centro Cultural de Ílhavo

Finalmente Ílhavo esta a começar a ter tanta relevância no cartaz cultural como outras cidades vizinhas como Estarreja, Sta Maria da feira e Aveiro entre outras, ainda que em minha opinião, seja o edifício certo no local errado, o edifício está muito bem arquitectado e acústicamente bem estudado, como já tive várias vezes a oportunidade de constatar
É também de louvar a ausência de barreiras arquitectónicas existindo rampas de acesso e elevadores ao auditório, WC, sala de exposições, área técnica e de palco e área administrativa.
O C.C.I. assume-se com um carácter multifacetado virado para várias áreas da cultura como exposições de fotografia e pintura, concertos de vários estilos e para todas as idades, exibição de filmes, e naturalmente também, o teatro.
Pelo palco do centro cultural já passaram nomes como Jacinta, Deolinda, Maria de Medeiros, Maria João e Mário Laginha, Paulo Furtado(The Legendary Tiger Man), Dianne Reeves, Rita Red Shoes, entre muitos outros, a este naipe de luxo falta na minha opinião um pouco mais de arrojo, enveredando por caminhos um pouco mais alternativos, mas também acredito que isso virá com o tempo.
Ao director artístico e a todos os colaboradores do C.C.I. um grande bem-haja pelo trabalho desenvolvido até aqui.
domingo, 14 de junho de 2009
Sigur ros - Agaetis byrjun
Espiral de emoções
Vi-te num olhar fugaz, a tua imagem no piscar de um néon num jogo de espectros multicolor,
não sei se eras tu..... se fosses dizias-me? Não sei, apenas sei que não me foi possível regredir no tempo, esclarecer todas as duvidas, parar aquela imagem e olhar-te fixamente, descrever círculos em volta de ti sem te tocar, afinal o teu olhar sempre foi fugidio.
Não, nunca me senti tão observador, olhos de predador que derrapinamente fixam pequenos pontos no xadrez do chão...
Não tive escolha, a minha dependência naquele momento fez com que fosse levado, tornei-me num esboço subtil das minhas convicções.... bem sei... e já me tens dito que assim não vou a lado nenhum... Mas deixa-me ser feliz apenas naquele momento,
deixa-me agora trespassar esta folha branca de palavras que o acaso vai escolhendo, ficar siderado de espanto...
Nada tem o sabor de te ter por perto, sentir o calor gélido que emanas em ondas de ternura, por vezes precipito-me na teia que foste tecendo em volta de mim, outras vezes fugo dela, a minha memória não se acumula em camadas com contornos perceptíveis, as minhas memórias travam batalhas épicas entre elas, vão-se auto-destruindo, desvanecendo-se no tempo....
Tira-me tudo, tira-me a derme, a epiderme, mas não me tires a sede de tristeza que me alimenta, eu ensino-te a inspirar tu ensinas-me a expirar pausadamente... juntos inventamos o respirar e assim ligados umbilicalmente existimos juntos perenemente no tempo....